quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A milhas e milhas...

"Venta...
Ali se vê aonde o arvoredo inventa um ballet
Enquanto invento aqui pra mim um silêncio sem fim
Deixando a rima assim...
Sem mágoas, sem nada
Só uma janela em cruz
E uma paisagem tão comum...
Telhados de Paris em casas velhas, mudas
Em blocos que um engano fez aqui
Mas tem no outono uma luz...
Que acaricia essa dureza cor de giz
Que me estranha, mas não sabe se é feliz
E não entende quando eu grito!
Eu tenho olhos doidos...
São doidos por ti.
O tempo se foi... há tempos que eu já desisti
Dos planos daquele assalto
De versos retos, corretos
E o resto da paixão, reguei
Vai servir pra nós...
E o doce da loucura é teu, é meu
Pra usar a sós..."


Telhados de Paris - Nenhum de Nós


P.S.: Voltei para as antigas hoje de manhã... um obrigado especial à trilha da minha juventude.
(:

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